Phil Collins e Genesis vendem catálogo de obras por R$ 1,6 bilhão, diz jornal


 

Phil Collins e seus ex-colegas de banda do Genesis, Mike Rutherford e Tony Banks, aceitaram um acordo de direitos musicais de US$ 300 milhões (algo em torno de R$ 1,6 bilhão) da Concord Music Group, segundo o jornal “The Wall Street Journal”.

O acordo teria deixado as obras de Peter Gabriel, ex-integrante e um dos fundadores da banda, de fora, além de outros ex-membros do grupo. A transação também inclui todos os valores arrecadados em reprodução por streaming.

Ainda segundo o jornal, a transação sinaliza o retorno da Concord, uma das maiores gravadoras independentes de música, como compradora após um período de incertezas e de uma possível venda de si mesma.

Com o acordo, Collins, de 71 anos e que vem passando por problemas de saúde, segue uma tendência que vem se tornando cada vez mais normal entre grandes nomes da música. Bob Dylan, Bruce Springsteen, Shakira, Justin Timberlake, entre outros artistas, também venderam seus catálogos de músicas nos últimos anos por quantias milionárias. Dylan arrecadou quase US$ 400 milhões e Springsteen, pouco mais de 500 milhões de dólares.

Formada no início dos anos 1970, a banda de rock progressivo Genesis lançou grandes sucessos como “Foxtrot” e “The Lamb Lies Down on Broadway”.

Mas foi com Collins, que assumiu os vocais após a saída de Peter Gabriel, que a banda chegou ao estrelado, com as músicas “Invisible Touch”, “That’s All” e “I Can’t Dance”. Foram 15 álbuns de estúdio lançados.

Já na carreira solo, Collins produziu oito álbuns e escreveu sucessos como “Against All Odds (Take a Look at Me Now)”, “One More Night” e “Another Day in Paraíso”. Ele também ganhou oito prêmios Grammy e um Oscar de melhor canção original “You’ll Be in My Heart”, da trilha sonora do filme “Tarzan”, de 1999.

Em entrevista ao “The Wall Street Journal”, Bob Valentine, presidente da Concord, afirma que com a compra ele quer “apresentar o catálogo de sucessos pop dos anos 1980 para as gerações mais jovens”.

“No mundo em que vivemos hoje com Facebook, Instagram, TikTok, todas essas coisas que impulsionam o consumo de músicas antigas, definitivamente há maneiras de nós, como gravadora, trazer algumas dessas músicas de volta à vida”, disse ele.

*Publicado por Thayana Nunes.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Phil Collins e Genesis vendem catálogo de obras por R$ 1,6 bilhão, diz jornal no site CNN Brasil.