Filha de “guru” de Putin morre em explosão de carro, afirmam autoridades russas


Darya Dugina, filha do influente filósofo russo Alexander Dugin, considerado “guru” de Vladimir Putin, morreu no sábado (20) quando o carro em que viajava explodiu na região de Moscou, informaram autoridades russas. 

Andrei Krasnov, chefe do movimento social Russky Gorizont (Horizonte Russo) e um conhecido pessoal da família da vítima, disse ao veículo neste domingo (21) que Darya morreu no momento em que o veículo pegou fogo.

Quando Darya “virou na rodovia Mozhaiskoye, perto da vila de Bolshiye Vyazemi, houve uma explosão, o carro pegou fogo imediatamente”, relatou Krasnov à TASS.

“As chamas a envolveram completamente. Ela perdeu o controle porque estava dirigindo em alta velocidade e voou para o lado oposto da estrada”, acrescentou Krasnov.

Imagens do rescaldo da explosão começaram a circular nas redes sociais russas no sábado, parecendo mostrar um veículo em chamas na beira da estrada e partes de carros esmagadas espalhadas pela área circundante. 

A CNN não pode verificar a veracidade das imagens de forma independente.

Krasnov contou à TASS que conhecia Darya pessoalmente e que o carro em que ela viajava pertencia a seu pai. Ele acreditava que Dugin era o verdadeiro alvo da explosão, ou possivelmente ambos.

“É o carro do pai dela”, afirmou Krasnov. “Darya dirige outro carro, mas ela dirigiu o carro dele hoje e Alexander foi separadamente.”

O veterano Dugin é um autor e ideólogo russo de extrema-direita, creditado como o arquiteto ou “guia espiritual” da invasão da Ucrânia pela Rússia. Ele supostamente tem uma influência significativa sobre o presidente russo, Vladimir Putin, e é frequentemente descrito como o “Cérebro de Putin”.

Darya, a filha, nasceu em 1992 e estudou Filosofia na Universidade Estadual de Moscou, de acordo com a TASS.

Em março de 2022, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA sancionou Darya por sua contribuição para um artigo no site da United World International (UWI) sugerindo que a Ucrânia “pereceria” se fosse admitida na OTAN. Ela era a editora-chefe da UWI.

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