Carolina do Sul, nos EUA, agora pode fazer execuções por esquadrões de fuzilamento


O Departamento Correcional da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, afirmou em março que agora pode realizar execuções por pelotão de fuzilamento no estado, caso os presos no “corredor da morte” escolham o método.

O departamento informou o procurador-geral do estado, Alan Wilson, que havia concluído as reformas na câmara da morte na Instituição Correcional de Broad River e havia estabelecido protocolos, tornando-a capaz de realizar tais execuções, de acordo com um comunicado à imprensa.

Em maio de 2021, o governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, do partido republicano, assinou um projeto de lei que tornava a cadeira elétrica o principal meio de execução do estado, mas permitia aos presos a opção de escolher pelotão de fuzilamento ou injeção letal, se disponível.

A mudança foi feita na lei estadual, já que estados de todo o país encontraram barreiras à execução de pessoas no corredor da morte devido a problemas na administração de injeções letais, método amplamente utilizado nos EUA. Dificuldades em encontrar as drogas necessárias colocaram as execuções em muitos lugares “em espera”.

O departamento detalhou a configuração da sala e os protocolos de como a execução de um pelotão de fuzilamento seria realizada, observando que um preso seria amarrado a uma cadeira com um capuz colocado sobre a cabeça da pessoa. Um membro da equipe de execução colocaria uma pequena mira no coração da pessoa, de acordo com o comunicado.

As armas usadas ​​pelo pelotão de fuzilamento de três membros não serão visíveis para as testemunhas, disse o departamento.

Os membros do pelotão devem atender a certas qualificações e são funcionários voluntários da instituição, ainda segundo a nota. O departamento gastou cerca de US$ 53.600 (aproximadamente R$250 mil, na cotação atual) para fazer as mudanças necessárias para acomodar as execuções do pelotão de fuzilamento.

Há 35 homens no corredor da morte na Carolina do Sul. O estado executou pela última vez um preso por injeção letal em 2011, de acordo com o site do Departamento de Correções.

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