Correspondente Médica: Saiba o impacto na guerra em mulheres grávidas


De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), 80 mil grávidas devem dar à luz nos próximos três meses na Ucrânia. Nesta segunda-feira (14), uma mulher grávida e um bebê morreram após ataque à uma maternidade na cidade de Mariupol, alvo constante de bombardeios russos.

Na edição deste sábado (19) do quadro Correspondente Médica, a cardiologista Stephanie Rizk explicou quais os impactos da guerra em mulheres grávidas.

Entre as principais consequências e enfermidades provocados pela falta de um acompanhamento médico adequado estão:

  • Infecção Urinária (que pode até mesmo levar ao óbito do bebê)
  • Diabetes gestacional,
  • Meningocele (espinha bífida)
  • Pré-eclâmpsia (alterações nos rins e sistema nervoso da grávida).

Rizk explica também como o estresse da guerra prejudica a saúde das grávidas:

“A gravidez já é um estado que deixa a mãe emocionalmente diferente, por conta das alterações hormonais. Além disso, o futuro incerto, onde a mãe não sabe se terá a presença do pai ao seu lado, se estará em um ambiente acolhedor e se irá conseguir dar à luz, devido aos ataques à maternidades, abalam ainda mais a saúde mental das mães.”

“O estresse também altera os níveis de cortisol no nosso cérebro. Uma quantidade aumentada desta substância durante muito tempo gera citosinas inflamatórias, que irritam o organismo da grávida, e podem atingir o feto. No longo prazo, esses bebês podem sofrer mais com baixo peso, déficit de atenção, ansiedade e hiperatividade”, explicou Rizk.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Correspondente Médica: Saiba o impacto na guerra em mulheres grávidas no site CNN Brasil.