CBF condena Caboclo a novo afastamento; dirigente não poderá mais presidir entidade


Assembleia Geral da entidade decidiu por mais uma suspensão de 20 meses ao presidente afastado por denúncia de assédio

Rogério Caboclo não voltará mais ao cargo da presidente da CBF. Segundo informação do GE, a Assembleia Geral da entidade decidiu por aplicar suspensão de 20 meses ao dirigente devido a uma denúncia de assédio contra um diretor da confederação.

A suspensão foi decidida pelos votos dos presidentes das 27 federações estaduais, que quase deram unanimidade à punição para o mandatário afastado. Foram 26 votos a favor pela pena de suspensão de Caboclo e uma ausência entre os convocados para participar da votação.

Caboclo já havia sido punido por 21 meses pela Assembleia Geral da CBF por uma acusação anterior de assédio a uma funcionária da entidade. Com a acumulação das penas, o dirigente ficaria fora da presidência até além de abril de 2023, quando seu mandato se encerraria. Assim, não poderá mais reassumir o cargo.

A acusação de assédio que rendeu a nova punição ao dirigente se deu pela denúncia de Fernando França, diretor de TI (Tecnologia da Informação) da confederação. O dirigente agora afastado definitivamente sempre negou as acusações, afirmando que estas seriam um ‘complô’ liderado pelo ex-aliado Marco Polo Del Nero, que também presidiu a entidadee estaria disposto, em sua visão, em retomar o cargo.

Quem será o presidente da CBF?

A entidade deverá lançar a convocação de uma eleição para definir o dirigente a assumir o cargo de presidente para o restante do mandato de Caboclo. Mas o desejo deve esbarrar numa decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre quem será o sucessor

O STJ decidiu que o vice-presidente mais velho da entidade (no caso, Antônio Carlos Nunes, de 83 anos) deveria assumir o comando. Mas este está licenciado do cargo para cuidar da saúde e o segundo na ordem, Antônio Aquino (75 anos), não quer o cargo. A CBF procura recorrer da decisão para poder realizar o pleito.

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