Após seis anos de luta por igualdade salarial entre as seleções feminina e masculina, um acordo entre as mulheres campeãs do mundo e a federação que rege o futebol americano finalmente aconteceu. Com isso, segundo o The New York Times, a US Soccer pagará 24 milhões de dólares (122 milhões de reais) a atletas do time nacional, além de prometer acabar com a discriminação de remuneração entre gêneros.
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A briga colocou em embate principais nomes do futebol americano e a federação que administra o esporte no país. As reivindicações eram para o abatimento de salários atrasados e a igualdade do valor pago a homens e a mulheres. As badaladas jogadoras Megan Rapinoe e Alex Morgan encabeçaram a luta.
Desse modo, a US Soccer prometeu igualar todos os salários entre as seleções, incluindo a Copa do Mundo, que ocorre no próximo ano. Para isso, é necessário que um novo contrato entre o sindicato de atletas e a federação seja assinado. Segundo a apuração do jornal dos Estados Unidos, existem pessoas dentro da entidade que também encabeçam a luta e reafirmam o discurso.
Em 2020, no Brasil, a CBF anunciou que as diárias e a premiação seriam pagas de maneira igual às seleções masculinas e femininas. A entidade tratou a ação como mais um ponto para o desenvolvimento da categoria, sucateada e vítima de preconceito por décadas.