Seguradoras receberam cerca de 700 pedidos de indenização após chuvas em Petrópolis
Cerca de 700 pedidos de indenização chegaram às empresas de seguro depois da tragédia causada pelas chuvas em Petrópolis, que provocaram mais de 130 mortes na cidade. Os dados são do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
As empresas reforçaram as equipes de assistência 24 horas para atender os segurados que tiveram seus bens danificados pelas chuvas. A medida vale para as apólices de seguro de automóvel, residencial, riscos comerciais e seguro de vida.
O presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Antônio Carlos Costa, declarou que é necessário focar na ajuda às pessoas que passaram por prejuízos e danos.
“O mais importante agora é garantir rapidez e segurança no atendimento aos clientes, como forma de minimizar as perdas”, afirmou.
Durante as chuvas da última terça-feira (16), dezenas de veículos foram arrastados com a força da água ou foram danificados em garagens e concessionárias. Cenas de reboques puxando carros de rios ou de subsolos alagados se tornaram comuns ao longo da semana.
Somente a Prefeitura de Petrópolis, até o momento, removeu 313 veículos das ruas e rios. Os automóveis rebocados foram levados para o pátio do Morin. Segundo a prefeitura, todos os carros foram catalogados para possibilitar a identificação e a retirada pelo proprietário.
Para a operação, foram utilizados 35 reboques e quatro guinchos. A remoção dos veículos está sendo realizada desde quarta-feira (16). O diretor-presidente da CPTrans, Jamil Sabrá, reiterou que os donos que tiverem o automóvel rebocado não terão despesas.
“Que fique claro que não será cobrado nenhum valor do proprietário, taxa sobre o serviço ou para a utilização do pátio. Nenhuma multa sequer”, diz o diretor-presidente.
Já a seguradora Porto Seguro criou uma ação chamada Porto Socorro, que já resgatou mais de 500 veículos, tanto de clientes quanto não clientes, atuando em conjunto com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros. A empresa ressalta que parte desses veículos foi retirada de dentro de rios, debaixo de escombros e subsolos alagados.
Segundo a Porto Seguro, não há prazo para a operação terminar nem limite de número de veículos resgatados. Além disso, os profissionais estão oferecendo outros tipos de ajuda, como a distribuição de donativos, remoção de entulho e auxílio geral à população.