A pré-candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, disse que nomes do centro precisarão estar juntos nestas eleições. O prazo para que isso aconteça é maio. “É possível a união do centro até as convenções? Sem dúvida nenhuma. Muitos ficaram pelo caminho. Isso é um processo natural”. A definição deverá levar em conta resultado de pesquisas eleitorais, além do percentual de rejeição do candidato.
Sérgio Moro, pré-candidato do Podemos, respondeu a jornalistas que esta união terá que acontecer o quanto antes, para minar a polarização em torno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). “Claro. Se necessário, vamos sozinhos até o final. Mas como diz o ditado: a união faz a força”.
Mais cedo, ao ser abordado por repórteres, o ex-juiz confirmou que seria candidato até o fim [das eleições] e que não há chance de alterar a rota para se candidatar a outro cargo. Fontes ligadas ao MDB admitem, reservadamente, que têm operado junto a Moro para convencê-lo a desistir da candidatura sob argumento de que lhe falta apoio de outros partidos.
Luiz Felipe D’Ávila, pré-candidato do Novo, concordou com os colegas e disse que o candidato escolhido deve ser o que tiver maior potencial de crescimento nas pesquisas.
Simone Tebet e Sérgio Moro estiveram juntos em um evento para empresários do Grupo Lide, em São Paulo. Luiz Felipe D’Ávila também esteve no evento. Todos foram questionados sobre assuntos variados, como orçamento, reformas e o papel do judiciário atualmente. Segundo membros da equipe, o governador João Doria, do PSDB, também pré-candidato ao Planalto, não esteve no encontro porque cumpria agenda de governo na capital.
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto pela TV e por nossas plataformas digitais.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Tebet e Moro defendem união de terceira via para escolha de candidato único no site CNN Brasil.