O porta-voz do Corpo de Bombeiros de São Paulo, Capitão André Elias, declarou, neste domingo (30), em entrevista à CNN, que as áreas atingidas por alagamentos no estado já são monitoradas previamente.

“No geral, essas áreas são monitoradas, inclusive pela Defesa Civil que faz um trabalho contínuo de monitoramento, juntamente com outros órgãos como o IPT [Instituto de Pesquisas Tecnológicas]. São áreas classificadas previamente como de risco, nas quais os moradores são orientados a deixá-las em caso de chuvas, ou de um acúmulo de água no solo”, afirma André Elias.

As fortes chuvas que atingiram São Paulo, neste domingo, causaram ao menos 24 mortes nas seguintes cidades:

• Franco da Rocha: 8
• Francisco Morato: 4
• Embu das Artes: 3
• Várzea Paulista: 5
• Arujá: 1
• Ribeirão Preto: 1
• Jaú: 1
• Óbito em local não identificado: 1O coronel Fauzi Katibe, diretor da Defesa Civil de São Paulo, declara à CNN, que por conta das chuvas em dias seguidos, o solo está muito encharcado e propício para novos alagamentos e deslizamentos. Ele recomenda que as autoridades sejam procuradas pela população.

“A orientação é que essas pessoas que morem em áreas de risco procurem as defesas civis municipais, ou liguem para os órgãos de emergência, Polícia Militar 190, Corpo de Bombeiros 193 e a Defesa Civil 199”, explica Katibe.

“A Defesa Civil do estado disponibiliza um serviço onde o cidadão pode se cadastrar por meio do número 40199, e com o CEP [Código de Endereçamento Postal] da localidade que ele enviar, recebe atualizações das áreas de risco”, complementa André Elias.

Chuvas causam deslizamentos, alagamentos e mortes no estado de São Paulo