Sob nova direção, bar centenário no centro do Rio volta a agitar a Cinelândia


Centenário endereço carioca que andava meio em baixa e quase fechou nesta pandemia, o Amarelinho, no centro do Rio de Janeiro, recebeu um grande impulso no fim de 2021. O histórico bar, fundado em 1921 no térreo um edifício de fachada amarela (daí o nome), foi comprado pelos donos da célebre rede Boteco Belmonte, que deram uma injeção de ânimo ao lugar.

A clientela estava com saudades. Antigos habitués e curiosos em saber se a mudança manteve a alma do lugar têm lotado a deliciosa varanda de esquina — que permite avistar o deslumbrante Theatro Municipal, a Câmara de Vereadores, a Biblioteca Nacional e, claro, o vaivém dos passantes.

É impossível ocupar uma mesa ali e não tentar imaginar o passado glamouroso do Amarelinho. Quando surgiu, no coração da Cinelândia, recebia figurões da elite, políticos e artistas naquela região outrora repleta de cinemas e teatros, que ganhou o apelido de “Broadway brasileira”.

A casa voltou com o mesmo visual, mas a paternidade do Belmonte fica evidente no padrão de atendimento, nos preços mais altos e no capricho em servir o chope (Brahma) na temperatura certa e com colarinho cremoso.

As famosas empanadas do Belmonte agora são servidas no histórico Amarelinho / Fabio Wright

Chegaram ao menu os petiscos oferecidos por unidade de mesa em mesa que fizeram a fama do Belmonte. Entre eles estão os pastéis de recheios variados (R$ 6 a R$ 10); o bolinho de feijoada (de feijão-preto, couve e bacon; R$ 10), que pede uma pimentinha para realçar o sabor; e as pantagruélicas empadas abertas, com destaque para a de camarão com catupiry (R$ 18).

Para apetites mais vorazes, caem bem porções para compartilhar ou pratos bem-servidos. Entre as sugestões aparecem clássicos boêmios como carne-seca com mandioca frita e farofa (R$ 99), frango à passarinho (R$ 40), filé-mignon à Oswaldo Aranha (R$ 130) com alho frito, arroz, farofa e batata portuguesa, filé à parmegiana com arroz de brócolis e batata frita (R$ 130) e os camarões à milanesa com arroz à grega (R$ 120).

Chope servido na temperatura certa e com colarinho cremoso. Acompanha perfeitamente bem o bolinho de feijoada / Fabio Wright

Os melhores horários para visitar são aa happy hour durante a semana e os almoços de sábado e domingo, quando rola samba e chorinho ao vivo, das 13h às 17h. Dica: o Amarelinho é de facílimo acesso pelo metrô ou pelo VLT.

Amarelinho (@amarelinhooficial)
Praça Floriano, 55, Centro. Tel.: (21) 3825-0243 ou 3827-9667 / Funcionamento: segunda a domingo, das 10h/1h.


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