Narrador sonoplasta e ‘xixi’: as curiosidades da 1ª fase da Copinha


Celeiro de grandes nomes como Neymar, Falcão, Djalminha, Raí, Rogério Ceni e tantos outros, a Copa São Paulo de Futebol Júnior, popularmente conhecida como Copinha, vai muito além de jogos recheados de gols. A competição, que é a grande oportunidade para muitos jovens que a disputam, carrega uma mística tradicional e engloba 128 equipes, de norte a sul do país. Curiosidades, fatos engraçados, “zebras” e muitas goleadas fazem parte da rotina. PLACAR listou alguns dos principais acontecimentos da primeira fase da atual edição da competição:

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Narrador sonoplasta

Cantor, compositor de música gospel, humorista, narrador e sonoplasta. Evandro Cardoso é um dos grandes destaques da primeira fase da Copinha, mesmo atuando das cabines de imprensa. Participando das transmissões via Eleven Sports, plataforma de streaming, utiliza de seu repertório para narrar e fazer efeitos sonoros, tudo com bom humor.

Durante a partida entre Jacuipense-BA e Fast Clube-AM, o primeiro momento que viralizou. O jovem Anderson, da equipe baiana, se preparou para cobrar uma falta e Evandro deu seu show à parte. Com efeitos sonoros, questionou se o atleta iria mandar o famoso “tiro de 12”. Dito e feito. Um lindo gol e uma narração marcante.

Pelo mesmo grupo, mas entre Matonense-SP e Fast Clube-AM, o narrador, quando foi passar o placar do jogo, reproduziu todos os efeitos, incluindo o tradicional eco, comum nas rádios brasileiras.

“Xixi” em campo

O jogador Athirson, do Santana-AP, tomou um cartão vermelho antes mesmo de entrar na partida. Durante o jogo contra o Guarulhos, na despedida do clube do torneio, uma cena inusitada aconteceu: o atleta foi expulso no intervalo.

Segundo o árbitro Claudemir de Araujo Silva, o motivo foi fazer “xixi” no banco de reservas. Confira o relatado na súmula: Expulsei diretamente o jogador pois o mesmo estava fazendo ‘xixi’ no banco de reservas da sua equipe, demonstrando explicitamente suas partes intimas sem qualquer pudor e preocupação com o público em geral, torcedores presentes e/ou telespectadores, já que o jogo estava sendo transmitido na TV para todo o pais.

Tigrão é meu apelido!

Camisa 9 do Botafogo, Gabriel Tigrão foi um dos pontos altos da fase inicial da Copinha. Dono de um apelido curioso, marcou dois gols em sua estreia no torneio e comemorou imitando um tigre.

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Após o jogo, foi questionado sobre o apelido e admitiu gostar, explicando a curiosa origem: “É um apelido que vem desde pequeno. Minha avó toda vez que sonhava comigo dava tigre no jogo do bicho. Ela começou a me chamar assim, aí ficou. Eu adotei, gostei.”

“Eu já não tinha maturidade”

Durante a goleada do Palmeiras sobre o Assú-RN por 6 a 1, um inusitado momento chamou a atenção. No segundo tempo, quando o clube nordestino realizou uma substituição e botou em campo o jogador Ureia, os responsáveis pela transmissão no SporTV não seguraram a risada.

A repórter Lívia Laranjeira explicou que o apelido do atleta era por causa de suas orelhas avantajadas e brincou: já sofri bullying por isso. Henrique Guidi, narrador da partida, não segurou a risada: “Você não falou isso. Eu já não tinha absolutamente nenhuma maturidade para narrar o Ureia. Ai, meu Deus do céu… A Copinha é maravilhosa”, falou o bem humorado Henrique.

Pior campanha, mas para a história

No grupo 24, a pior campanha da edição e uma das maiores goleadas da história do torneio. O Rio Claro, equipe do interior paulista, encerrou sua participação com três derrotas, 18 gols sofridos e apenas um marcado.

O mesmo time esteve em um dos momentos que será lembrado eternamente quando o assunto é Copinha: uma das maiores goleadas da história da competição. Quando enfrentou o forte Vasco, na segunda rodada, o Rio Claro foi derrotado por 12 a 0, entrando entre os 10 maiores resultados da Copa.

É gringo?

O FC Ska é um dos clubes mais interessantes desta Copinha. De Santana de Parnaíba, tem nome de time gringo e confunde facilmente algum desavisado. Fundado em 2019, é presidido por Edmilson, ex-jogador e campeão da Copa do Mundo de 2002, e conta com uma estrutura moderna próxima a capital paulista, com foco na formação de atletas de 11 a 23 anos.

Com nome inspirado no ritmo musical jamaicano “Ska”, o jovem clube se classificou para a fase de mata-mata da Copinha e pode seguir fazendo história.

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